Santa Luzia entre as 10 cidades com melhor índice de qualidade de vida na Paraíba, segundo o IPS-Brasil
A cidade de Santa Luzia, na região de Patos, no Sertão paraibano, está entre as 10 melhores para se viver na Paraíba. Com 63,06 pontos no Índice de Progresso Social Brasil (IPS -Brasil), o principal município da região do Vale do Sabugi, registra índices que o posiciona entre os melhores com realidade socioambiental e oferta de qualidade de vida do Estado.
Santa Luzia se destaca pelos índices de Moradia (97,27) que avalia Domicílios com Coleta de Resíduos Adequada, Domicílios com Iluminação Elétrica Adequada, Domicílios com Paredes Adequadas e Domicílios com Pisos Adequados; Água e Saneamento (84,93); Nutrição e Cuidados Médicos Básicos (74,18); Acesso ao Conhecimento Básico (72,82) e Acesso à Informação e Comunicação (70,74).
A cidade tem 14.959 mil habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tem o PIB per capita de R$ 25.069,17.
RANKING
Com 65,77 pontos, a cidade de Campina Grande, no Agreste paraibano, tem a melhor qualidade de vida entre todos os municípios do estado, de acordo com levantamento feito pelo site Pauta Real junto ao IPS -Brasil. A capital paraibana, João Pessoa fica em segundo lugar com pontuação de 65,55, seguida da cidade de Cabedelo com 65,01.
A terceira cidade da Paraíba com melhor qualidade de vida é Cabedelo, com pontuação de 65,01. Fechado o grupo das 10 cidades mais avaliadas, cinco estão na região do Sertão do estado e duas nas imediações de Campina Grande. São elas: Carrapateira (64,58) Passagem (63,86), Gurjão (63,56), Sousa (63,53), Sertãozinho (63,24), Santa Luzia (63,06) e Soledade (63,04).
As cinco cidades paraibanas com pior avaliação em todos os componentes são Nova Floresta (49,52), Jericó (49,13), Pitimbu (49,4), Cruz do Espírito Santo (48,23) e Marcação (47,36).
PESQUISA
Essa é a primeira avaliação do IPS no Brasil, que traz os índices completos da realidade socioambiental dos 5.570 municípios do país. A pesquisa foi realizada para avaliar a qualidade de vida nessas cidades a partir de uma cesta de 53 indicadores secundários.
Cada cidade foi avaliada com nota de 0 a 100. Os índices de três dimensões são: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades, além de 12 componentes que são: Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior).
O IPS avalia o que realmente importa para as pessoas indo além do contexto econômico, afinal, desenvolvimento econômico não necessariamente representa desenvolvimento social. A ferramenta é baseada em dados públicos, que identifica e apresenta, em uma mesma escala, se as pessoas têm o que precisam para prosperar.
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