O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Eduardo Gilliod Maranhão, revogou, na tarde desta terça-feira (24), a prisão e todas as medidas cautelares impostas ao cantor Gusttavo Lima.
Na decisão, o desembargador pontuou que considerou as provas de que Gusttavo Lima teria dado fuga aos paraibanos André Rocha e Aislla Rocha, donos da VaideBet, eram inconsistentes.
“Concedo a liminar pretendida e, por consequência, determino a revogação da prisão preventiva decretada em face do paciente em epígrafe”, decidiu.
O passaporte, certificado de registro de arma de fogo do cantor e todas as medidas cautelares impostas também foram suspensas na revogação.
“Afasto, também, a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo, e demais medidas cautelares impostas pelo Juízo a quo", diz trecho da decisão.
O cantor é alvo da Operação Integration, que mira uma suposta rede de lavagem de dinheiro que utilizava sites de apostas para ocultar e movimentar recursos ilícitos.
Gusttavo Lima está nos Estados Unidos com a família. Ele deixou o Brasil, segundo informações, antes de sua prisão ser decretada.
Ele é suspeito de ter dado fuga ao casal de empresário André Rocha e da esposa Aislla Rocha, donos da VaideBet, que estavam foragidos. Eles participaram do aniversário de Gustavo na Grécia e desapareceram.
A Justiça descobriu que o artista, que era garoto-propaganda, tornou-se recentemente um dos sócios. Comprou há poucos dias 25% da empresa.
Um avião que estava no nome do cantor foi apreendido na operação no interior de São Paulo. Gusttavo Lima revelou que a aeronave não mais lhe pertencia; teria sido vendida a André.
No início da operação, foram apreendidos bens e dinheiro que somam cerca de R$ 2 bilhões. Além do jatinho, foi apreendido um helicóptero.
Antes da decisão que beneficiou Gusttavo, o TJPE soltou a influenciadora Deolane Bezerra, a mãe e outras pessoas presas. José André e a mulher Aislla Rocha tiveram a prisão relaxada.
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