A prisão preventiva da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi convertida em medidas cautelares. A decisão foi tomada pela Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral da capital, e beneficiou também Tereza Cristina, secretária de Lauremília, e a a vereadora Raíssa Lacerda (PSD), que também estavam com a prisão decretada.
Lauremília, Raíssa e Tereza ficaram na Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, sendo liberadas nesta terça-feira. Elas foram presas pela Operação Território Livre, da Polícia Federal.
Elas estão proibidas de frequentar o bairro São José e órgãos públicos da Prefeitura de João Pessoa, assim como não podem manter contato com os demais investigados. Elas também não poderão se ausentar de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia à Justiça, além de terem que cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20h às 6h. Também usarão tornozeleiras eletrônicas.
A juíza justificou a conversão da prisão destacando que a investigada é ré primária, possui residência fixa e ocupação lícita. “Além disso, ao constituir advogados, demonstra comprometimento com a Justiça, não contribuindo para a destruição de provas, que já foram devidamente coletadas durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão”, afirmou a magistrada.
Lauremília, Raíssa e Tereza são suspeitas, segundo a PF, de indicações para cargo na prefeitura em troca facilidade de acesso a comunidades da capital.
Com o Portal Pop Notícias
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