Campina Grande é realmente uma cidade "sui generis". Se não existisse, teria que ser inventada; especialmente por conta de sua vocação pra ser GRANDE, pensar GRANDE, e ser diferente em todos os sentidos.
A mania de grandeza, pujante por natureza, vai além do imaginário. Rompe barreiras, quebra preconceitos e dá demonstrações de que continua altiva, sendo exemplo além-fronteiras nas mais diversas vertentes.
Neste dia 6 de outubro, por exemplo, chama atenção a eleição para a Câmara de Vereadores (Casa de Félix Araújo) de oito mulheres (35% das vagas), num universo de 23 eleitos. Uma, em especial, ainda mais digna de registro: Jô Oliveira (PCdoB), uma negra, pobre e oriunda da periferia, como ela mesma costuma dizer.
Mas Jô foi mais além: reelegeu-se com uma votação elástica - 5.178 votos. A mais votada entre os parlamentares que estarão representando o povo campinense a partir do dia 1° de janeiro.
Em segundo lugar, aparece também uma mulher: Carol Gomes (União Brasil), que obteve 5.009 sufrágios. Também uma guerreira, na acepção da palavra!
Num cenário ameno, com o tom feminino, a Câmara campinense pode ainda ser palco de uma grande disputa. E, novamente, com o "sexo frágil" sendo protagonista ao invés de coadjuvante.
Jô e Carol já são lembradas para presidir a Casa. E, com certeza, já começam as articulações; a serem acentuadas pra valer após o dia 27, quando Campina conhecerá seu próximo prefeito.
Mas, independentemente do cenário favorável às mulheres, os vereadores eleitos também correm por fora. Pelo "brunismo", Pastor Luciano Breno (Avante) e Alexandre do Sindicato (UB) têm chances; pelo "jhonysmo", as apostas recaem sobre Anderson Pila (PSB).
E quem viver; verá...
Sensação
Vento
Umidade