O Instituto São José, que administra o Hospital Padre Zé em João Pessoa, entrou com uma ação judicial contra o ex-diretor da unidade, Padre Egídio de Carvalho, pedindo R$ 1 milhão em danos morais. O processo está na 10ª Vara Cível da Capital, e o hospital é atualmente gerido pelo Padre George Batista.
O Instituto alega que a imagem do hospital foi prejudicada após a Operação Indignus, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). A operação acusa Egídio de desviar recursos públicos destinados à saúde para compra de imóveis de luxo e outros itens.
De acordo com o Instituto, “os resultados investigativos até então obtidos sugerem uma orquestração dolosa entre os investigados”, referindo-se a Egídio de Carvalho e outros envolvidos. O Instituto argumenta que os atos atribuídos ao ex-diretor causaram uma “severa crise de confiança” entre a sociedade e o hospital, afetando o recebimento de doações e a receita da instituição.
Até hoje, a instituição enfrenta dificuldades por conta dos desvios provocados pelo Padre Egídio e assessores; num tombo milionário. As pessoas também reduziram as doações.
Na última quarta-feira (16), o juiz Antonio Sérgio Lopes concedeu um prazo de 15 dias para que o Padre Egídio apresente a defesa. Ele está com prisão domiciliar e com o uso de tornozeleira eletrônica.
Sensação
Vento
Umidade