É triste! Mas infelizmente é real: tem crescido de forma avassaladora, a propagação de atos desrespeitosos e de incomodação contra bebês, crianças autistas, idosos, doentes e animais.
A barulheira incessante e infernal vem de todos os lugares, como se morássemos num país sem lei, onde manda quem grita mais, quem faz mais barulho. Independentemente de quem escute; concordando ou não!
E o pior: independe de onde esteja. Tanto faz estar na rua ou dentro de casa. O problema é generalizado!
Recentemente, a tal "festa da democracia e da cidadania" (pasmem), só ratificou o que já se sabe. Nas tais carreatas, por exemplo, vivenciamos coisas absurdas; as infrações se tornaram comuns, sem nenhum pudor. Ou preocupação. E acompanhadas, ou até mesmo praticadas, por quem deveria combatê-las.
Carros e motocicletas com placas cobertas, condutores embriagados, pessoas penduradas nas portas e carrocerias dos veículos, trânsito na contramão, além do barulho provocado pelo escapamento das motos. Foram momentos de total desrespeito ao cidadão. Lamentável!
Os estampidos dos fogos de artifícios, que de uma hora para outra foram "liberados", apesar da proibição, também engrossam a lista dos incômodos. E o pior: não teve espaço definido; tampouco hora conveniente.
Mas quem pensar que tudo passou, em função do fim da eleição, está redondamente enganado. As motos continuam com os canos alterados, ajustados exatamente para fazer barulho e incomodar, com a certeza da impunidade por parte dos protagonistas.
O problema é antigo. E é crime! Então, as autoridades, especialmente a Polícia, Ministério Público e Justiça, devem adotar providências no sentido de resolver de uma vez por todas este absurdo, que tem tirado verdadeiramente o sono da sociedade.
Quem se habilita? Ou é pedir demais?
Bastos Farias / Jornalista
Sensação
Vento
Umidade