O ex-candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB, Jhony Bezerra, ingressou com uma nova Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (União) por possível abuso de poder político e econômico.
Além de Cunha Lima, Bezerra denunciou o vice-prefeito eleito Alcindor Vilarim (Podemos), o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e deputado estadual licenciado, Sargento Neto (PL), e a então candidata a vereadora Soraya Brasileiro (PSDB).
De acordo com o texto protocolado, diversos crimes eleitorais teriam sido praticados, entre eles, a compra de votos, feita por um suposto traficante do bairro do Jeremias, e o derramamento de santinhos, praticado por servidores municipais.
Jhony afirma que os nove funcionários da gestão municipal presos pela Polícia Federal no dia do segundo turno, eram lotados na Prefeitura de Campina Grande como comissionados e estavam de posse de 45 mil santinhos. Eles ainda emitiram nota fiscal para a campanha eleitoral de Bruno Cunha Lima, além disso, os carros utilizados por eles para circular pela cidade, que também foram apreendidos, eram locados pela coligação do então candidato.
No mesmo dia, a Polícia Militar também prendeu no bairro do Jeremias, próximo a um colégio eleitoral, um possível traficante com duas armas de fogo, munições, material de campanha do então candidato a prefeito Bruno Cunha Lima, além de R$ 35 mil em dinheiro, que seriam utilizados para a compra de votos.
Para Jhony, foi identificada a utilização da máquina pública através da Sesuma, que estava recolhendo material de campanha do candidato adversário em bens particulares sem autorização dos eleitores e sem a devida competência.
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