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COMPROMISSO

Inédito: casamento coletivo de reeducandos fortalece família e inclusão social  

“Realizar um casamento comunitário para reeducandos é muito mais do que promover um ato civil; é oferecer dignidade, inclusão e esperança”, diz Carlos Ulysses Neto, presidente da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba

20/12/2024 17h21
Por: Redação
Fonte: Assessoria

"Realizar um casamento comunitário para reeducandos é muito mais do que promover um ato civil; é oferecer dignidade, inclusão e esperança”, assim o presidente da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba, Carlos Ulysses Neto, reafirmou o papel do registro civil como instrumento de cidadania, fortalecendo os laços familiares e contribuindo para a reintegração social. 

Ele considerou o casamento religioso com efeito civil de pessoas privadas de liberdade do sistema prisional paraibano na tarde desta quinta-feira (19) na Catedral da Igreja Universal, na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, uma ação que representa um compromisso não apenas com o acesso aos direitos fundamentais, mas também com a transformação social e humana, valores que os cartórios e a Anoreg/PB defendem com tanto empenho.

“Que este gesto seja um exemplo de como o serviço extrajudicial pode impactar positivamente vidas e contribuir para uma sociedade mais justa e solidária”, concluiu. O ato celebrado pelo bispo da IURD na Paraíba, José de Holanda, foi uma realização conjunta do Governo do Estado, da Secretaria de Administração Penitenciária, do Conselho da Comunidade e da Associação. 

Outra avaliação foi feita pela registradora titular do 12" cartório de JP e vice-presidente da Anoreg-PB, Anna Cecília: "Muito positiva, é o espelho do projeto casamento cidadão, que foi resultado de uma soma de esforços das partes envolvidas na realização, inclusive do Conselho Gestor do Farpen, que acreditou nesse projeto e fez ele acontecer e ser uma realidade. 

Ela lembrou que a implantação do projeto casamento cidadão no estado veio a aproximar o registrador civil das pessoas naturais, num simbolismo ímpar da atividade notarial e registral, principalmente do registro civil das pessoas naturais, que atender o usuário hipossuficiente. "Não é apenas o unir casais, mas dar visibilidade a essas pessoas perante o estado e acesso a políticas públicas. O casamento continua sendo uma instituição que abriga o casal com mais direitos, então esse momento é de celebração também pela junção de entidades e de parceiros para, em 30 dias, realização desse sonho dos reeducandos, num divisor de águas também no sentido de favorecer a questão da família e de trazer o ambiente que traz", concluiu. 

O ato foi prestigiado por diversas autoridades, dentre elas o defensor público Severino Lucena, da Vara da Execução Penal e do Conselho da Comunidade, do secretário de administração penitenciária, João Alves, da juíza da Vara das Execuções Penais, Andrea Arcoverde.

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