O ex-prefeito do município de Ingá, na região de Itabaiana, Robério Burity, deverá responder por improbidade administrativa, devido ao não pagamento do funcionalismo. O ex-gestor deixou um caos na cidade, um verdadeiro abacaxi para o novo prefeito Jan de Manoel da Lenha (PL) descascar.
A própria população ingaense cobra que a Justiça puna Burity pelos danos ao município. Um dos maiores problemas foi o não pagamento dos salários dos servidores do mês de dezembro.
A Justiça da Paraíba, a pedido do Ministério Público, tem punido essa prática nefasta. Magistrados paraibanos já condenaram vários ex-prefeitos, dentre eles, os de Caaporã, Caldas Brandão e Nova Olinda.
A situação vista em Ingá é considerada desumana. E o que mais tem chamado atenção é o fato de Robério Burity não ter pago os salários os servidores municipais; todavia, recebeu líquido R$ 59.877,08, em dezembro, referente ao subsídio do mês e mais três meses de férias que estariam supostamente acumuladas.
PROVIDÊNCIAS
Diante do descalabro, o prefeito Jan de Manoel da Lenha reafirmou, aos servidores que não receberam os salários de dezembro, que já está tomando as providências junto a sua equipe jurídica. Além disso, esteve reunido com o representante do Sindicato dos Servidores, para repassar o que encontrou nestes primeiros dias, ao tomar ciência da situação financeira da prefeitura municipal.
Jan fez um diagnóstico de como recebeu a prefeitura, classificando a situação encontrada como “terra arrasada”. Carros e máquinas sucateados, salários em atraso, fornecedores sem receber, lixo acumulado nas ruas foram alguns dos problemas que o novo gestor municipal herdou.
O chefe do executivo destaca os problemas como percalços, que podem criar uma dificuldade neste início de gestão. Encontrou uma secretaria de transportes, com todos os carros e maquinários, praticamente 100%, sucateados. Dívidas com oficinas, postos de gasolina, fornecedores diversos e outros.
Ele também lista problemas que encontrou na saúde, ressaltando a competência e disposição da nova gestora da pasta, Ezilaene Chaves, em mudar a situação, para não parar serviços essenciais, a exemplo da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e dos PSF’s.
Sensação
Vento
Umidade