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TRISTE SINA

Carnaval, crise e ilusões!

A política do pão e circo é uma estratégia que resiste ao longo dos tempos

05/03/2025 12h17Atualizado há 3 semanas
Por: Redação

Nem começou com o Galo da Madrugada, nem terminou nesta Quarta-feira de Cinzas. Há meses o Brasil está em festa e não tem hora para acabar.

A folia de Momo embala o país há dias com prévia e pré. Passando pelos dias de pico, a festa do exagero ainda dura alguns dias, até mesmo em Campina Grande, tradicionalmente com vocação para as festas juninas, em função do Maior São João do Mundo.

Dias antes do país ser verdadeiramente envolvido pelas marchinhas, frevo, samba, axé, piseiro, funk e outros ritmos menos votados, não se falava noutra coisa: crise. Ninguém aguenta mais o preço do ovo e da gasolina. Picanha? Nem pensar...

Mas não é que num toque de mágica; tudo mudou! A crise virou coisa do passado. O brasileiro está muito bem obrigado! Viva a festa...

A folia invadiu o país; do Oiapoque ao Chuí. Difícil identificar um entre os 5.571 municípios brasileiros que não festejou o Carnaval.

Crise; que crise? Esqueceram que existem cartão de crédito, cheque especial e empréstimo consignado? 

O importante foi usar a fantasia, vestir-se de mulher (e mulher de homem), melar a cara de pó e sair por aí cantando: "... Eu sou aquele pierrot, que te abraçou, que te beijou meu amor..."

É assim que caminha a humanidade... E muito brevemente tem mais!

Até mesmo porque a política do pão e circo é uma estratégia que resiste ao longo dos tempos. Foi uma criação do Império Romano para controlar a população através da doação de pão e trigo; além de espetáculos. E que não tem hora para acabar!

Embriagados pela folia, a partir de hoje o povo começa a acordar. E volta à realidade com a certeza de que nada mudou... As contas são as mesmas e pouco se faz para encará-las! 

"Não sei; só sei que foi assim." E assim será, com o Pierrot, Colombina e Arlequim!

SALVE-SE QUEM PUDER

Como as coisas no país começam mesmo pra valer depois do Carnaval, as estratégias políticas visando 2026 estarão sendo colocadas em prática no mais curto espaço de tempo.

INCURSÃO

Além do Sargento Cobra (PSB), um outro vereador eleito pela oposição campinense que está no radar do Palácio do Bispo é Márcio da Eletropolo (mesmo partido). 
As ligações são incessantes!

INCURSÃO II

Com relação ao Cobra, o militar reformado parece mais disposto à aproximação. Aliás, há quem diga que ele já adotou a política do "lá & lô".

SURPREENDENDO

Por falar na Câmara, chama a atenção o perfil conciliador do vereador-presidente Saulo Germano (Podemos).

BASTIDORES

O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) começa a tomar gosto pela ideia de voltar a concorrer ao Governo do Estado. O grande problema é o senador Efraim Morais (UB), que continua com a tese de que "foguete não dá ré".

OLHOS PARA O TRIO 

"... Três meninas do Brasil (de Campina), três corações democratas..." Recordando a música Meninos do Brasil, do menestrel Moraes Moreira, vale destacar que em 2026, Ana Cláudia Vital, Micheline Rodrigues e Juliana Cunha Lima deverão ter papéis importantes.

PRA SITUAR

Pela ordem, são esposas do senador Veneziano Vital (MDB), do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) e do prefeito Bruno Cunha Lima (UB). Poderão ser testadas nas urnas!

INSISTÊNCIA 

Enquanto o prefeito Bruno Cunha Lima não fecha a equipe, os secretários que permanecem nas pastas sem nomeação continuam a cantar a marchinha de Carnaval: "Daqui não saio, daqui ninguém me tira..."

ANOTE AÍ

Usa saia a liderança que ganha musculatura e pode ser o nome das oposições para concorrer à prefeitura de Campina Grande em 2028!

Bastos Farias / Jornalista formado pela UEPB

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