PONTO & PRONTOBASTOS FARIAS
Batizados de maiorais pelo mais campinense dos baianos (leia-se Joselito Lucena), que marcou época na crônica esportiva serrana, Treze e Campinense já não são mais os mesmos. Hoje, vivem do passado, vislumbrando o futuro se apegando ao "SE"...
Mexem-se nos túmulos aguerridos dirigentes e atletas que verdadeiramente honraram as cores, sejam rubro-negras ou alvinegras. Era o futebol "campinagrandense" que movimentava a cidade e fazia pulsar os corações de apaixonados abnegados que destilavam amor ao clube.
A nova geração desportiva não é mais a mesma: incrédula, acompanha o futebol ladeira abaixo. Falta de tudo um pouco, em especial planejamento e profissionalismo a quem dirige.
E o pior é que os dois estão como o "sujo" e o "mal lavado". Ninguém fala de ninguém.
O aguerrido time do São José ainda respira, embora que com aparelhos. E no ano do seu Centenário, nada tem a comemorar.
A um mês da estreia na Série D, junta os cacos e se apega ao "SE" para tentar um calendário satisfatório em 2026 e manter-se entre os times de série.
Não é trabalho maneiro conquistar o objetivo sem depender dos outros. Para tanto, tem que conquistar o acesso à Série C.
Noutra situação, é torcer pelo Sousa para um eventual acesso à Terceirona. O que, evidentemente, também não é tarefa fácil.
O Campinense, com situação similar e caindo pelas tabelas - se arrasta há anos - é assumidamente um time sem série.
Resta um verdadeiro milagre. "SE" o Sousa e o Treze subirem, herda uma vaga na Série D e complementa o calendário.
O pior é que longe desta "queda de braço" e da luta incansável por calendário, o noviço e limitado Serra Branca já garantiu o seu espaço!
Mas "SE" existe um fio de esperança, cabe ao torcedor acreditar... Dizem os mais sábios e perseverantes que a esperança é a última que morre!
Aos dirigentes; ações! Ou despedida... Campina não pode parar. Nem o nosso futebol!
Bastos Farias / Jornalista formado pela UEPB
Ilustração: Do livro O Galo e a Raposa (Antônio Carlos dos Santos)