Campina Grande deu início nesta segunda-feira (19) ao projeto ‘São João Acolhedor’, que visa envolver alunos da Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais com síndrome de down ao mercado de trabalho através de integrá-los no atendimento ao público na Central de Atendimento ao Turista, no Parque do Povo, durante O Maior São João do Mundo. Uma das coordenadoras do projeto é a primeira-dama de Campina Grande, Juliana Cunha Lima.
Para ela, esta foi uma iniciativa sonhada e concretizada a várias mãos e que amplia as ações de acessibilidade da gestão do prefeito de Campina Bruno Cunha Lima.
A iniciativa lançada na sede da Apae é fruto de uma parceria entre a entidade e a Prefeitura de Campina e a Redepharma, e promete unir capacitação, protagonismo e oportunidade. Os seis estudantes receberão certificados pelas noites de atuação e poderão participar de processos seletivos para ingressar no mercado de trabalho.
Rosilene Souza, diretora da Apae, destacou a importância da iniciativa para a autonomia e autoestima dos participantes. “Muitas vezes a família não acredita, mas nós acreditamos, pois temos muitos jovens capazes de realizar essas atividades. É uma oportunidade ímpar e muito maravilhosa que estamos tendo”, comentou.
Visivelmente emocionado, o prefeito Bruno Cunha Lima, lembrou que Campina é uma cidade acolhedora e que impulsiona as pessoas a se desenvolverem. “E um dos aspectos bonitos desse trabalho desenvolvido por Juliana, os membros da Apae e da Redepharma está na geração de oportunidade para as pessoas com deficiência, em especial as com síndrome de down, que terão experiência de trabalho dentro do ‘Maior São João do Mundo’ e que depois disso possam entrar no mercado de trabalho. Essa é uma forma de proporcionar mais vida, na vida dessas pessoas, como também nas nossas vidas. Não tem uma vez que eu venha aqui e não me emocione”, disse Bruno.
Juliana destacou a felicidade de ver mais essa ação de acessibilidade apoiada pela PMCG. “A gente está muito feliz, pois esse era um projeto que a gente sonhava há algum tempo e que neste ano estamos conseguindo concretizar. São ações como essas que se unem a outras de inclusão que a PMCG desenvolve, como o camarote da acessibilidade, assim como a acessibilidade de todo o Parque do Povo. Portanto é um projeto que ficamos muitos felizes, pois percebemos que nestas pessoas não existe falta de capacidade, mas sim de oportunidades”, comentou.
Com o blog da Simone Duarte
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Apae