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Grupo de extermínio alvo da Polícia Federal cobrava R$ 250 mil para espionar ministros do Supremo Tribunal Federal

Tabela encontrada por investigadores traz preços ainda para deputados, senadores e “pessoas comuns” com uso de drones e prostitutas

28/05/2025 16h01
Por: Redação

Um grupo de extermínio alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (28) utilizava drones e prostitutas como instrumentos de espionagem.

A investigação, autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve como ponto de partida o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em Mato Grosso.

Zampieri é considerado peça central no inquérito. Em seu celular, os investigadores encontraram registros de negociações envolvendo a venda de sentenças judiciais, com menções a juízes de diversos tribunais país afora e até a gabinetes de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A PF cumpre cinco mandados de prisão nesta fase da operação. Os alvos são integrantes da agência de “espionagem e extermínio”, formada por militares da ativa e da reserva, além de civis.

De acordo com a apuração, o grupo mantinha uma tabela de preços de espionagem conforme o perfil do alvo:

Ministros do STF: R$ 250 mil;
Senadores: R$ 150 mil;
Deputados: R$ 100 mil.

Esta é a sétima fase da operação que apura o suposto esquema de venda de decisões judiciais nos tribunais de Mato Grosso e no STJ. Foi durante as investigações do esquema que a organização criminosa voltada para a prática de homicídios por encomenda e monitoramento ilegal foi descoberta.

Daniela Lima / G1

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