Adriano Galdino destaca potencial político do Republicanos e ratifica pretensão de disputar o Palácio da Redenção

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos), voltou a afirmar dizer que mantém aceso o sonho de ser candidato a governador no ano que vem. Ele garante que estar pronto para as disputas.

O parlamentar destacou, em entrevista à Rádio Integração de Bananeiras, que há 14 anos apoia o projeto político do PSB e espera que sua trajetória agora seja reconhecida pela base aliada. “Tenho dado governabilidade ao PSB desde o governo Ricardo Coutinho, passando por João Azevedo. São 14 anos e seis meses de lealdade a esse projeto”, declarou.

Adriano revelou ainda que sua capacidade de diálogo tem sido essencial para dar governabilidade a João Azevêdo e uma gestão eficiente à frente do Legislativo Paraibano. “Faço uma gestão compartilhada, dividindo protagonismo, e isso fortalece minha capacidade de liderança”, afirmou.

Sobre a possível candidatura, Galdino admite que ainda precisa construir apoio dentro do Republicanos, já que acredita que o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, tem a prioridade da candidatura. A sua candidatura é na hipótese de Hugo fizer a opção de não disputar o cargo.

Sobre a musculatura política do Republicanos, Adriano é enfático: “Somos o maior partido do estado; com nove deputados estaduais, três deputados federais e 50 prefeitos. Se houver aval do partido, entrarei na disputa com força e determinação em busca de uma Paraíba melhor e mais justa para todos”, disse.

Ele voltou a cobrar espaço da legenda na cabeça da chapa governista, alertando que o Republicanos não aceitará ser preterido. “Se o PP insistir em lançar o vice-governador Lucas Ribeiro ao governo e outra candidatura ao Senado, estará dispensando o Republicanos da aliança”, disse. Ele lembrou que o partido foi decisivo na reeleição de João Azevêdo e por isso merece essa contrapartida agora.

Adriano também minimizou a possibilidade de divisão na base aliada, afirmando que “o governador buscará consenso, mas, se não houver, cada um correrá por seu espaço”, ponderou.