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MONSTRUOSIDADE

Homem mata a companheira e atira na cabeça da filha, uma bebê de um ano e cinco meses

Criança foi trazida para o Hospital de Emergência de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, onde está entre a vida e a morte

30/06/2025 08h23Atualizado há 1 semana
Por: Redação

O crime bárbaro registrado na manhã deste domingo, 29 de junho, na cidade de Itaporanga, no Sertão da Paraíba, revoltou a população e mobilizou as forças de segurança da região. Claudia Kell de Oliveira Miguel, de 28 anos, foi assassinada pelo próprio companheiro, Elson Félix de Souza, de 35 anos, dentro da residência onde morava, no Conjunto Chagas Soares. Além de tirar a vida da companheira, Elson atirou na cabeça da filha do casal, de apenas um ano e cinco meses, que se encontra em estado gravíssimo no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.

De acordo com o delegado Ilamilto Simplício, titular da 17ª Delegacia Seccional de Itaporanga, o criminoso havia saído da prisão na última quinta-feira (26), após decisão judicial. Ele estava preso preventivamente por agredir a mesma mulher que veio a assassinar dias depois. A prisão anterior foi resultado de representação feita pela Delegacia da Mulher, diante dos históricos episódios de violência doméstica praticados por Elson contra Claudia.

“Infelizmente, mais um feminicídio no estado da Paraíba. Um homem executou a própria companheira. Ele estava preso por agredir essa mesma mulher e foi solto recentemente. Após uma discussão no sábado à noite, ele retornou à casa dela na manhã de domingo e a matou. Além disso, efetuou um disparo na cabeça da própria filha, que está internada em estado gravíssimo”, relatou o delegado.

O crime ocorreu por volta das 10h30 da manhã. Segundo as investigações iniciais, Cláudia já vivia sob constante ameaça e o histórico de violência doméstica era conhecido por familiares e vizinhos. O delegado informou ainda que Elson é ligado a uma facção criminosa que atua no Vale do Piancó.

Desde o crime, Elson está foragido. A Polícia Civil segue empenhada nas buscas para localizá-lo. “Todos nós da Polícia Civil estamos mobilizados na captura desse indivíduo. A sociedade pode ajudar, fazendo denúncias anônimas pelo Disque 197”, reforçou Ilamilto Simplício.

O caso será investigado como feminicídio e tentativa de homicídio qualificado, crimes que, juntos, podem levar a penas superiores a 40 anos de prisão.

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