A terapeuta Maria Eduarda, que atuou na Associação Aurineth Alves, contestou publicamente a fala do vereador Frank Alves (Podemos), conhecido por Frank da Saúde, sobre a paralisação dos atendimentos a crianças, inclusive, com autismo.
Ela denuncia que os funcionários não recebiam salários dignos: "Nunca recebemos nem um salário mínimo", afirmou a ex-funcionária, negando que os profissionais tivessem feito exigências salariais elevadas. Segundo ela, o problema foi a falta de pagamento e de compromisso com os acordos trabalhistas.
Ela também disse que os atendimentos na associação administrada pelo parlamentar foram interrompidos antes do recesso de São João, ao contrário do que foi alegado por Frank.
Maria Eduarda ainda criticou o uso da perda pessoal de uma coordenadora como justificativa para o recesso: "Mesmo diante da dor dela, os atendimentos continuaram."
Ex-colaboradora do órgao, Eduarda saiu em defesa das mães atípicas que denunciaram o caso: "Ver esse vereador usar a causa delas e depois desprezá-las é desumano!"
Frank Alves anunciou que os atendimentos retornam nesta segunda-feira (07), com nova equipe. Ele justificou que não houve fechamento da associação; e que na realidade o órgão entrou em recesso.
Com o blog da Simone Duarte